O programa “Amor e Sexo” da TV Globo levou ao palco como jurados um Padre, um Rabino e um Pastor para opinarem e julgarem as respostas do convidado, o ator Daniel Boaventura. Marcaram presença o Padre Alessandro Campos, o Rabino Sergio Margulies e o Pastor presbiteriano Marcos Amaral.
“Os milhões de fieis já estão cansados de saber: é impossível falar de amor e sexo sem discutir os limites da moral e da ética, da culpa e do prazer”, afirmou a apresentadora Fernanda Lima, pouco antes de abrir a rodada de perguntas baseadas em opções sexuais para o convidado.
O programa “Amor e Sexo” da TV Globo levou ao palco como jurados um Padre, um Rabino e um Pastor para opinarem e julgarem as respostas do convidado, o ator Daniel Boaventura. Marcaram presença o Padre Alessandro Campos, o Rabino Sergio Margulies e o Pastor presbiteriano Marcos Amaral.
“Os milhões de fieis já estão cansados de saber: é impossível falar de amor e sexo sem discutir os limites da moral e da ética, da culpa e do prazer”, afirmou a apresentadora Fernanda Lima, pouco antes de abrir a rodada de perguntas baseadas em opções sexuais para o convidado.
A primeira pergunta feita a Boaventura foi a respeito se ele usaria preservativos caso tivesse um primeiro encontro que resultasse em sexo. Afirmando que sim, para se preservar a parceira e ele mesmo, recebeu a avaliação do Padre Alessandro Campos: “Eu buscaria conhecer bem essa garota, para em outro momento, usar o preservativo. Todos nós fomos criados para amar. A igreja orienta que o sexo seja feito após o casamento, porém você é livre, e na sua liberdade, deve arcar com as consequências das suas escolhas”.
Em um contexto mais amplo sobre a prática do sexo antes do casamento, o Rabino Sergio Margulies ponderou sobre o assunto: “Eu vou ser muito honesto aqui. Um casal me procura para casar e se eu perguntasse se eles já haviam feito ‘test-drive’ antes e eles respondessem que não, eu ia estranhar. Uma questão muito importante que permite a gente compreender essa realidade atual é entender que uma relação monogâmica, de fidelidade e convivência, mesmo sem as bênçãos religiosas, já pode ser considerado um casamento, e que aí, esse casamento vai ser devidamente santificado e abençoado. Sem hipocrisia, que muitas vezes afasta as pessoas de um nível de busca de uma vida mais espiritualizada”, explicou o rabino.
Uma pergunta sobre um eventual travesti, que atua artisticamente e mantem relações homossexuais, mas é religioso, o Pastor Marcos Amaral afirmou que “na igreja Presbiteriana eu posso garantir que seria bem aceito. Entretanto, a igreja, caucada na Bíblia, tem características, dogmas, e é importante a igreja dizer que ela não pode pedir desculpas por acreditar naquilo que acredita. Uma coisa é ele (o hipotético travesti) e seu parceiro desejarem congregar, conviver – e pode estar certo, que se essa comunidade, presbiteriana ou não, se for cristã, vai acolher essa dupla, com todas as contradições e complexos – entretanto, certamente essa comunidade trará informações das suas convicções. É importante dizer que nós discordamos, mas nós convivemos”, frisou o Pastor Amaral.
Assista abaixo a íntegra do programa com a participação dos religiosos:
A primeira pergunta feita a Boaventura foi a respeito se ele usaria preservativos caso tivesse um primeiro encontro que resultasse em sexo. Afirmando que sim, para se preservar a parceira e ele mesmo, recebeu a avaliação do Padre Alessandro Campos: “Eu buscaria conhecer bem essa garota, para em outro momento, usar o preservativo. Todos nós fomos criados para amar. A igreja orienta que o sexo seja feito após o casamento, porém você é livre, e na sua liberdade, deve arcar com as consequências das suas escolhas”.
Em um contexto mais amplo sobre a prática do sexo antes do casamento, o Rabino Sergio Margulies ponderou sobre o assunto: “Eu vou ser muito honesto aqui. Um casal me procura para casar e se eu perguntasse se eles já haviam feito ‘test-drive’ antes e eles respondessem que não, eu ia estranhar. Uma questão muito importante que permite a gente compreender essa realidade atual é entender que uma relação monogâmica, de fidelidade e convivência, mesmo sem as bênçãos religiosas, já pode ser considerado um casamento, e que aí, esse casamento vai ser devidamente santificado e abençoado. Sem hipocrisia, que muitas vezes afasta as pessoas de um nível de busca de uma vida mais espiritualizada”, explicou o rabino.
Uma pergunta sobre um eventual travesti, que atua artisticamente e mantem relações homossexuais, mas é religioso, o Pastor Marcos Amaral afirmou que “na igreja Presbiteriana eu posso garantir que seria bem aceito. Entretanto, a igreja, caucada na Bíblia, tem características, dogmas, e é importante a igreja dizer que ela não pode pedir desculpas por acreditar naquilo que acredita. Uma coisa é ele (o hipotético travesti) e seu parceiro desejarem congregar, conviver – e pode estar certo, que se essa comunidade, presbiteriana ou não, se for cristã, vai acolher essa dupla, com todas as contradições e complexos – entretanto, certamente essa comunidade trará informações das suas convicções. É importante dizer que nós discordamos, mas nós convivemos”, frisou o Pastor Amaral.
Assista abaixo a íntegra do programa com a participação dos religiosos:
Fonte: Gospel
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